A renovação da Missão a partir do Vaticano II
DOI:
https://doi.org/10.64954/rc-pom.v1i2.29Palavras-chave:
Pobre; Evangelização; libertação; Inculturação.Resumo
Com a celebração dos 60 anos do Vaticano II, dia 11 de outubro de 2022, pode-se afirmar que muito se é conversado e ainda se discorre em relação à Missão da Igreja. É exigência, para os missionários e as missionárias, conhecer novos caminhos a fim de um encontro mais dialógico com o ser humano, que se apresenta nos cenários da sociedade hodierna, caracterizada pela pós-modernidade. Estamos convencidos que é um processo sem fim, que requer uma leitura e interpretação constantes dos “sinais dos tempos”, impulsionando-nos a buscar novos caminhos a serem percorridos pela Ação Evangelizadora e Missionária da Igreja. Com esse objetivo, o texto que apresentamos repercorre o caminho histórico da Igreja Latino-Americana e Caribenha, desde o Concílio Vaticano II, passando pelas Conferências Gerais; inclusive, pretende analisar a recepção do Documento de Aparecida pelo Pontificado do Papa Francisco. Considerando o percurso histórico da Igreja Latino-Americana e Caribenha e o legado espiritual do Papa Francisco, de uma Igreja discípula missionária e sinodal, encontram-se elementos de suma importância, que podem auxiliar no aprimoramento dos atuais Modelos de Missão. Em vista disso, faz-se urgente ter determinação para planejar um projeto missionário em sintonia com “as alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias dos homens de hoje, sobretudo dos pobres e de todos os que sofrem” (Vaticano II, GS 1). Enfim, dito de outra forma, precisamos sair do comodismo do “fez-se sempre assim” e nos enveredar numa missão ousada, criativa, com a coragem de repensar os métodos/modelos de Evangelização, conforme as novas exigências do mundo atual (EG, 33).